Anne Frank foi uma garota judia, que se mudou da Alemanha para a Holanda com sua família. Apesar de ter apenas 13 anos de idade, Anne tinha muitos sonhos, dentre eles, ser escritora, ou pelo menos que seu nome saísse nos jornais mostrando um texto escrito por ela ou algo do tipo. No seu aniversário de 13 anos, ganhou um diário, objeto este que ela adorou, pois nele, poderia registrar seus sentimentos e pensamentos, além de arquivar informações importantes sobre a guerra.
Um tempo depois, a situação política começa a ficar complicada, e Anne e sua família se escondem em um abrigo secreto junto com mais um grupo de pessoas, pois o exercito alemão estava perseguindo judeus para prende-los em campos de concentração, e lá eles morriam de maus tratos, fome, doenças, câmaras de gás, etc.
Em seu diário, Anne registra todos os acontecimentos presentes na guerra, e também dentro do abrigo, além de revelar fatos sobre ela.
Infelizmente, no dia 4 de agosto de 1944 a Polícia de Segurança alemã, acompanhada por alguns holandeses nazistas, bateram a porta do Anexo Secreto, descobrindo então, onde o grupo de judeus se escondia. Todos eles foram presos. No dia 3 de setembro, o grupo, após passar um tempo em Westerbork (o principal campo de concentração alemã na Holanda), foram enviados para Auschwitz, o mais conhecido centro de exterminação na Polônia ocupada. O Anexo Secreto foi destruído durante a invasão policial. Dias depois, junto aos jornais e lixo espalhados pelo chão, um faxineiro achou os cadernos onde Anne escreveu em seu diário. O tal homem não sabia o que eram aqueles documentos, e os entregou para duas colegas de trabalho do pai de Anne. As duas moças guardaram os escritos, e entregaram a seu pai, depois que ele milagrosamente foi liberado do campo de concentração após a guerra. Os mais velhos do grupo judeu, adoeciam devido as condições terrivelmente precárias em Auschwitz. O pai de Anne, escapou por um milagre de seu campo, pois tinha sido mandado para um campo hospital em novembro do mesmo ano, e ali estava quando o campo foi liberado pelas forças soviéticas em 27 de janeiro de 1945.
Junto com os poucos sobreviventes, ele foi enviado a Galícia e chegou no porto de Odessa, no mar Negro, e em seguida foi mandado de volta para a Europa Oriental. A caminho de Odessa, recebeu a notícia que a mãe de Anne havia morrido no dia 5 de janeiro.
Quanto à Anne e sua irmã, estas foram mandadas para Bergen-Belsen, na Alemanha, dois meses depois que sua mãe morreu. Em fevereiro de 1945, as duas pegaram Febre Tifoide. Um dia, a irmã de Anne, deitada a seu lado, tentou se levantar, mas fraca, caiu no chão, o que a fez falecer devido à doença. A morte de sua irmã fez Anne ficar com uma espécie de "depressão". Dias depois, em meados de março, Anne morreu.
Seu pai então, ao encontrar o diário de Anne, editou e publicou como livro, para que assim, as pessoas soubessem como ela se sentia, e da mesma forma, trazer ao mundo ideias de uma menina sonhadora, além de trazer um pouco das angústias de quem viveu o período da guerra na condição de vítima.
Após anos depois do acontecido, arqueólogos confirmam que aquela era sim a caligrafia de Anne, e o material e o tipo de papel dos cadernos em que se encontrava seu diário eram compatíveis a tal época em que Anne vivera, o que comprova que a história da jovem garota era real.
MINHA OPINIÃO SOBRE O LIVRO: Eu achei muito interessante a história, pelo fato de trazer-nos um relato de quem viveu aquele momento histórico. Mas, também é muito triste saber que muitas pessoas foram torturadas e mortas só porque eram de uma cultura e religião diferentes. Anne tinha tantos sonhos, tantas esperanças de um mundo melhor, e só de pensar em como ela se sentia, chega a dar uma dor no coração.
E então, apesar de ser muito triste, é interessante né? Espero que essa história sirva de exemplo para a sociedade atual, e faça todos entenderem que todos nós temos diferenças, mas direitos iguais. Pronto(a) pra uma viagem ao passado? Espero que sim, até a próxima!
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